A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença milenar que, apesar dos avanços médicos, ainda persiste como um desafio global. O diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na interrupção da transmissão, na prevenção de incapacidades e na transformação das vidas daqueles afetados por essa condição.
Diagnosticar a hanseníase cedo é fundamental. Isso não apenas permite um tratamento eficaz, mas também impede a transmissão da doença, evita incapacidades e melhora a qualidade de vida.
O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil oferece tratamento gratuito para a hanseníase. O tratamento é realizado por meio do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, que disponibiliza os medicamentos necessários, como parte da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Hanseníase.
Pacientes diagnosticados com hanseníase podem receber a poliquimioterapia (PQT) gratuitamente em unidades de saúde que fazem parte da rede pública, como postos de saúde, centros de saúde e hospitais vinculados ao SUS. O tratamento é ambulatorial, permitindo que o paciente seja atendido e receba os medicamentos em sua comunidade, sem a necessidade de internação, na maioria dos casos.
Além dos medicamentos, o tratamento também envolve o acompanhamento regular por profissionais de saúde, que monitoram a evolução do paciente, oferecem suporte e realizam intervenções necessárias para prevenir complicações.
O acesso ao tratamento gratuito pelo SUS é um direito garantido a todos os cidadãos brasileiros, e a busca por atendimento deve ser feita em unidades de saúde locais, onde profissionais de saúde avaliarão, diagnosticarão e orientarão sobre o tratamento adequado. A adesão ao tratamento é fundamental para garantir a eficácia e prevenir complicações associadas à hanseníase.


